Não,
eu não menti em sua cama,
Não
enganei seus sentimentos,
Apenas
evitei o risco de ficar no escuro,
E
desencarnei o mal.
Já
me embriaguei de desilusão,
E na
aclamação do perdão,
Joguei
minhas mãos para o alto,
Em
busca de uma saída de emergência.
Agora
já sei o que não posso ser,
Apesar
de ter enlouquecido seu coração,
O
fardo é muito pesado, e me sinto acusado,
Ao
saber que a felicidade já se passou.
Em minha
consciência tingida de sangue,
Repousa
o clamor do meu socorro,
Que
faz emergir um vale de lagrimas em meus olhos.
Meu
grito agora é infinito na racionalidade,
Faz
buscar a força divina para eu ver o sol nascer.
Senti-
me ferido no leito de sua cama sagrada,
Adeus
feiticeira, esse amor para mim é proibido,
Sou
filho da guerra em mistérios profundos,
Passei
a vida querendo te amar,
E
quando consegui, seu corpo já estava envenenado.
Marcos França
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