Esta me coloca diante de pensamentos,
As vezes banais, as vezes complicados,
Com um dever difícil de se cumprir.
Ou seja depender do amanhã,
Para se viver o hoje.
O futuro não pertence a mim.
Mas será melhor?
Sei que consumirá um precioso tempo
Do meu presente em sua preparação.
O todo poderoso senhor das razões,
O tempo, eu sei que ele vai passar,
Vai curar, vai modificar.
Mas a certeza é que ele não vai voltar.
O uso da máquina mais perfeita,
Trai-me quando tenho que escolher,
Entre a razão ou emoção.
A razão sempre é muito severa,
Faz-me vitima do seu socorro.
Um dia um adeus formal,
Para um pedido de perdão eterno.
Deixe-me ser feliz, apenas feliz,
Porque pelas consequências dos meus atos,
Estou pagando meus pecados durante a vida.
Busco o vento da liberdade,
Com a ansiedade mais desesperada que existe,
Com medo da vida terminar antes do prazo,
E eu não viver o que poderia ter vivido.
Soluços já me trancam a garganta,
Lagrimas já me escorrem os olhos,
Coração já sangrou por dentro,
E ameaçou calar-se.
Emoção? Essa me coloca em delirios,
Deixa-me em sensação de liberdade,
Vivendo em uma utopia presente,
Com um sorriso irônico e pedindo
A vida só mais uma chance...
Marcos França
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