sábado, 19 de fevereiro de 2011
Morte!
E quem disse que eu a temo?
Pois flerto com balas perdidas
Que fazem sons de pernilongo,
ao meu pavilhão auditivo.
Morte!
E quem disse que eu a temo?
Pois eu me deparo com motoristas,
Que fazem do transito um campo anarquista,
onde não respeitam nem a própria vida.
Morte!
E quem disse que eu a temo?
Pois sou obrigado a conviver com marginais,
Que pegam indulto de liberdade,
"por bom comportamento"
Em épocas especiais.
Morte!
E quem disse que eu a temo?
Pois recebo veredito de um juiz,
Que julga culposo o crime de um infeliz,
Que ateou fogo em um ser,
Seu pai pertence a elite do país.
Morte!
E quem disse que eu a temo?
Moro no país da impunidade, dolares na cueca,
Direitos humanos para praticantes de delitos,
Imunidade parlamentar,
Onde o meu direito se resume ao de me calar.
Morte!
E quem disse que eu a temo?
O caso Nardoni, crime da mala, luz vermelha,
Corrupção de menores, drogas,
Corrupção parlamentar, justiça cega
Com balança de dois pesos diferentes...
Marcos França
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