segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Insanidade Nostálgica
Viajo ao meu interior infinito
E busco em meu ser
Parte acesa da consciência
Mas sei que
Quando se fecha a porta das águas
O corpo seca.
Então mesmo com dó da dor
Aparecem os lobos vorazes
Mergulhado ao caos do sofrimento
Com a síndrome da impotência
Em uma insônia crônica
Buscando me seduzir.
Ao deleite de uma taça de vinho
Cheiro uma flor de ferro
E ao seu odor
Eu só consigo fugir
Da sanidade para a loucura
Com a saudade do que eu não vivi.
O irreal em mim depositado
Naufragado em minhas lagrimas
Com o triste sentimento
Que a porta de entrada de Minh’ alma
É onde eu me sinto esquecido.
O vermelho que sacia meu deleito
Será o mesmo da dor que me escorre o peito?
Oh noite fria,
Oh sol ao relento,
Mesmo em minha tempestade interna,
Demostro a pacificação do meu ser
E quero poder jurar
Que a loucura de amar é valiosa
E que tudo não foi apenas um momento que passou
Marcos França
Imagem Web
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Há Opção na Vida!
Não tenho bens a lhe oferecer,
Apenas o bem de te querer,
Encarnado em um aprendiz de poeta,
Só posso de dar meus versos,
Com a força do meu amor,
Para lhe tocar a alma.
Eu só vivo o ar que respiro,
Em meus olhos claros,
Vejo o mundo a minha volta,
Onde afundo minhas revoltas,
Para emergir meu perdão.
Já não sofro por nada ter,
Aprendi que às vezes é preciso ceder,
Deixar ir o seu querer,
E por mais que isso seja doloroso,
Vencer ou perder, já não importa,
Diante da grandeza do ser.
Então que o ser seja livre,
Que o amor seja a cura
Que o ser seja um ser.
Mesmo que seja humano
Marcos França
Imagens Web
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