segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Insanidade Nostálgica
Viajo ao meu interior infinito
E busco em meu ser
Parte acesa da consciência
Mas sei que
Quando se fecha a porta das águas
O corpo seca.
Então mesmo com dó da dor
Aparecem os lobos vorazes
Mergulhado ao caos do sofrimento
Com a síndrome da impotência
Em uma insônia crônica
Buscando me seduzir.
Ao deleite de uma taça de vinho
Cheiro uma flor de ferro
E ao seu odor
Eu só consigo fugir
Da sanidade para a loucura
Com a saudade do que eu não vivi.
O irreal em mim depositado
Naufragado em minhas lagrimas
Com o triste sentimento
Que a porta de entrada de Minh’ alma
É onde eu me sinto esquecido.
O vermelho que sacia meu deleito
Será o mesmo da dor que me escorre o peito?
Oh noite fria,
Oh sol ao relento,
Mesmo em minha tempestade interna,
Demostro a pacificação do meu ser
E quero poder jurar
Que a loucura de amar é valiosa
E que tudo não foi apenas um momento que passou
Marcos França
Imagem Web
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