Em minhas mãos calejadas
Mostro o trabalho da vida
Em meu rosto castigado
Pelo tempo maltratado
Mostro a alma sofrida
A dor da perda é irreparável
Um amor pelo caminho deixado
Mas segui a trilha do
espinho
Onde às vezes andei sozinho
Para não estar mal
acompanhado.
Minhas palavras hoje são
francas
Mas aprendi a falar o que
sentia
Fui orientado pelo mundo
Muitas vezes fui ao fundo
E repentinamente eu emergia.
Buscava forças nas entranhas
Era alimentado pela minha
crença
Amado e odiado sem merecer
Em meus atos eu buscava
vencer
Sabia que isso faria a
diferença.
Hoje que me vê nem imagina
Infância e adolescência de
dor
Dor que eu ainda carrego no
peito
Dor que me deu o direito
De não viver um grande
amor...
Marcos França
Imagem Web
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