Essa noite eu verei a lua.
Quem sabe até o amanhecer.
Não dormirei sequer um
segundo,
Isolado nesse mundo,
Que frustraram o meu ser.
Onde está a felicidade
humana?
Cadê o brilho em meu olhar?
A neve que cobre a floresta,
Derrete fazendo a festa,
Matando quem tem que matar.
Sonhar, apenas sonhar!
Nem que seja até acordado.
Minha cota de sofrimento,
Não deve ser um eterno
lamento,
Nesta fortaleza de solidão.
Como sem dor não há
recompensa,
Estou queimando a esperança,
Sozinho na cidade do prazer.
Sinto o aroma da liberdade,
Afogado nesta maldita
castidade,
Que me custou sangue, suor e
lagrimas,
Com a perversa paixão do
anjo mal,
Já que o preço do amor e
muito alto.
Agora bela rainha da beleza.
Com aroma da liberdade
aflorada,
Na medida em que seu corpo
se libera,
Das vestes que sempre o
tivera.
Revele ao mundo dos imundos,
A infância de mentiras
sinceras.
Marcos França
Imagem da Web
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