Leva-me
consigo madrugada amante
E fortaleça-
me na fraqueza do luar
Obstrua
a dor da paixão cortante
E a
nobre solidão que me pôs a chorar
Tocou
o céu a palma da minha mão
Orvalhou
lagrimas de sereno
Embriagou-me
sua voraz sedução
E ingeri
esse licoroso veneno
Meu
mundo se encontrou ferido
Aflorou
meu egoísmo passional
Pela
beleza dessa dor fui seduzido
Mostrei
a vulgaridade do meu mal
Contra
todos ou contra ninguém
Um
grande amor sem vitória
Não
me foi permitido amar alguém
Rejeitado
bastardo sem história
Morre
madrugada alcoólatra
Que
morro contigo serenando
Nego
que somos autólatras
Não
que morreremos nos amando
Marcos França
Imagem Web
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