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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Implorando pela felicidade






Seu cheiro já me falta a narina e o culpado sou eu,

Mas onde agora moram os seus beijos,

Seus sussurros que incomodaram o silêncio, 

E relaxaram a minh'alma? Que prazerosa...

Buscava o mel de seus lábios e a ardência de seu hálito, 

Nos encontros frenéticos de nossas bocas.

Ah minha amada!

O Osculo daquela volúpia amorosa era santo,

E ofegante sentíamos a imprudência do desejo,

Buscar o prazer da nossa felicidade.

Minha alma está chorando... 

Agora são meus soluços que incomodam o silencio,

O meu olhar está naufragado, as lagrimas me venceram,

Sei que em muito escorreram,

E até molharam a raiz da esperança,

Que quando deixei de ser criança, fiz o seu sepultamento.

Na beira do meu caminho cresceram flores,

Teve vindas e idas de amores,

Causando alguns momentos felizes.

Hoje gravado no porão da minha memória,

Fazendo parte da linda história,

Volto a ser um adolescente, buscando em minha mente,

A lembrança do sabor do beijo e a refrescância do hálito,

Que um dia me beijou...

Sufoco o rancor das magoas do destino,

Em uma avermelhada taça de vinho,

Revivo só os belos momentos,

Deixo sobressair meus sentimentos,

E ofereço um brinde a minha sombra,

Que finjo ser a dona, desse coração a deriva.

O tinto que as vezes embriaga,

Encoraja o choro da magoas,

Mas as lembranças não consegue sepultar.

Caso o destino, seda aos meus lamentos,

Não que apenas veja, mas que sinta os meus sofrimentos, 

Que ouse mudar as rédeas do tempo,

Para eu viver intensamente todos os momentos.

Mostrar que o amor que esse choro consome,

Levará essa mulher a pura felicidade,

Pelo jovem, que cresceu para ser seu homem. 


Marcos França

Imagens Web

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