Saúda-me com a paz
Com que paz?
O vento da liberdade da expressão
Leva-me ao purgatório.
Paralelos do submundo eclesiástico
Revogam a verdade
Mesmo em face da liberdade.
As flores foram regadas por lagrimas
E morreram antes de exalar seu perfume
O coração foi esvaziado
E camuflado pelo espirito da carne.
A dor é eminente
Só seu dono sabe o que sente
O escândalo da desilusão
No meio da chuva emergiu.
O amor é agressivo em sua vontade
E fecunda a responsabilidade
Outrora sempre cobrada
Mas às vezes não entendida.
Na noite vermelha
Quando me sentei à beira do abismo
Não deixei o aprisco
Apenas procurei outro oásis
Marcos de França
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