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terça-feira, 23 de julho de 2013

O Silencio da igreja


Muito cedo abandonado
No mundo dos homens
Adotou-me o silencio da igreja.
E neste caminho longo
Já vi cordeiro devorar lobo!
Na escuridão de um velório
Na tristeza de um inverno
Beijei meu primeiro amor
E viajei em sua tristeza
Quando suguei sua alegria
E querendo a felicidade
Tornei-me infeliz.
Rolaram minhas lagrimas
Sem o perdão dos meus pais
Foi ao despertar do anjo
Com o vento do outono
Que enganei o diabo
E o culpei por meus pecados.
Não! Esse arrepio não é calafrio
Mas foi preciso calar o frio,
Fiquei no limite humano
Com gelo que até hoje me assombra
Sentindo o vento frio da sombra.
Mas a noite era gelada e calma
E quando trocamos o ultimo olhar
Mostrei que entre os soluços
Mesmo na morte
Eu resisti.

Marcos de França

Meus Oásis



Saúda-me com a paz
Com que paz?
O vento da liberdade da expressão
Leva-me ao purgatório.
Paralelos do submundo eclesiástico
Revogam a verdade
Mesmo em face da liberdade.
As flores foram regadas por lagrimas
E morreram antes de exalar seu perfume
O coração foi esvaziado
E camuflado pelo espirito da carne.
A dor é eminente
Só seu dono sabe o que sente
O escândalo da desilusão
No meio da chuva emergiu.
O amor é agressivo em sua vontade
E fecunda a responsabilidade
Outrora sempre cobrada
Mas às vezes não entendida.
Na noite vermelha
Quando me sentei à beira do abismo
Não deixei o aprisco
Apenas procurei outro oásis

Marcos de França

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O PORTO


Observam-se soldados anônimos
Nessa invasão mundana.
Uma embarcação eterna
De amores perdidos
Onde os homens se atormentam
E o fogo queima por dentro
Em seu saber
Neste despertar de dor.
Seguem a estrela solar
Em sua força da atração
Ao juízo final.
Ah terra de ninguém
No vale dos esquecidos
Sentem-se palhaços do inferno,
Sem saber quem são, ou o que são.
Nesta estrada longa
O destino não decide tudo
Você não escolheu estar lá
Do outro lado da estrada.
Desejou profundo
Pela lei da sua honra
O anjo de alabastro.
Vai filho da natureza
Chama a floresta para dançar
E ouça o uivo impetuoso do vento
Dando asas a liberdade.
Neste território hostil
A sua raiva assassina
Sentiu a alma sequestrada
E pulsou o sangue latino.
Veja as flores de aço
Siga o caminho da praia
Atente-se ao seu chamado. 
E pagarás a divida de sangue
Vendo só o que precisa ver...

Marcos de França
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MULHER CAPCIOSA


Em meu jeito inocente
Sou bem ou mal intencionada
Falo de amor, bela e formosa.
Toco sua tez, com meu beijo.
Em minha volúpia capciosa.

Dou-te meu cheiro, meus seios,
Até o meu ombro
Em meus devaneios.

Finjo te ouvir, sem me distrair.
E meus pensamentos... 
Fadado ao prazer
Vejo-me contigo
Em cenas de enlouquecer.

Toco-lhe as mãos, o rosto.
Abraço-te bem apertado
Sinto-o manhoso, carinhoso.

Sua voz gravada em minha memória
Espero o momento de te receber
Isolo o momento em minha fé
Seu cheiro aromático me instiga o pensamento
A desposar-me como sua mulher.

Mônica de França
Imagens Web