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sábado, 1 de dezembro de 2012

O abraço da dor...




O abraço da dor 
Incomoda-me ,
E você nunca acreditou...
A vida que me leva 
É o sorriso contado no rosto, 
A união de um povo santo ,
Ou cachorro roendo osso .
É você falando para ela ,
Do riacho que desce a encosta, 
É sábio esperando do alto ,
O sentido na bela resposta. 
É a importância do rio ,
Ou mesmo um santo vazio. 
É a união dos amores ,
É um homem regando as flores. 
Da natureza que passa ,
Mas que logo voltará ,
É a união do nosso universo 
Onde muitos astros cadentes 
Fazem o curso reverso. 
É para virar uma estrela ,
E para andar pela lua ,
É para olhar a mulher, 
Imaginando que ela está nua. 
Receba o que a união traz ,
É siga o sorriso da paz ,
Na volta da esperança na terra, 
No respeito dos amimais .
Fazendo virar a noticia ,
De que o homem veio e volta, 
Onde o pó esta bem perto ,
Basta passar essa porta .
Vou saber que hoje é o dia, 
Da união eterna do amor ,
Não importa se o lagos é bem raso, 
E sim a nascente que o formou .
A água que vai para o alto ,
De uma união passageira ,
Aonde os pássaros cantam, 
Sorrindo a sua beira .
Fazei virar sua busca, 
Trazei o sorriso criança, 
Fazei vir do passado ,
A inocência que um dia alcança. 
Vitória que vem lá do alto ,
Vitoria que aqui esperamos, 
Essa da o sentido da vida ,
Porque nela acreditamos .
Oh passado trazei de volta a inocência, 
Deste amor tão rebelde ,
De um amor tão sem crença...

Marcos de França
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terça-feira, 6 de novembro de 2012

O beijo do adeus doeu muito em mim...






Fui condenado em uma noite escura,
Na casa velha, no trapiche assombrado,
A despedida da linda menina soluçando,
Com a voz entrecortada.
O meu desespero era notório
Em um estado de loucura e pavor.
Nem a lua estava acesa,
Somente os vaga-lumes em faróis baixos,
Mostrando a inerte tristeza.
Meu choro do medo de tudo
Delatava minha fraqueza
Que o tempo estava consumindo ali.
Ah o beijo do adeus doeu muito em mim
Para onde foi o meu amor,
Que a madrugada daquele sábado levou?
O temor solto ao relento noturno
Na madrugada amaldiçoada por mim
Mostrou-se orvalhada por minhas lagrimas
Em um amanhecer de sol
Era uma vida chegando ao fim.
Minha cidade ficou vazia
Minha alma angustiada e fria
Meu corpo apoiado ao meio fio da calçada
Com a emoção toda abalada
Tendo um muro e um posto por cumplice,
Onde tentei gritar por socorro
Mas a voz foi sufocada por meus prantos.
O adeus doeu...
Toda uma vida juntos seria pouco
E o pouco ficou menos ainda
Ainda sinto a malizia dos seus abraços
Tatuada em minhas memorias,
E num instante da vida que me perdi
Onde eu deixei de sorrir
Entrou uma vírgula em nossa história.
O beijo do adeus doeu muito em mim
Mas sei que não é o fim...

Marcos França
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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Insanidade Nostálgica



                                                      Viajo ao meu interior infinito
                                                            E busco em meu ser
                                                      Parte acesa da consciência
                                                               Mas sei que
                                                     Quando se fecha a porta das águas
                                                              O corpo seca.
                                                     Então mesmo com dó da dor
                                                      Aparecem os lobos vorazes
                                               Mergulhado ao caos do sofrimento
                                               Com a síndrome da impotência
                                                      Em uma insônia crônica
                                                       Buscando me seduzir.
                                                  Ao deleite de uma taça de vinho
                                                        Cheiro uma flor de ferro
                                                            E ao seu odor
                                                         Eu só consigo fugir
                                                  Da sanidade para a loucura
                                              Com a saudade do que eu não vivi.
                                                   O irreal em mim depositado
                                                 Naufragado em minhas lagrimas
                                                   Com o triste sentimento
                                               Que a porta de entrada de Minh’ alma
                                                   É onde eu me sinto esquecido.
                                              O vermelho que sacia meu deleito
                                       Será o mesmo da dor que me escorre o peito?
                                                               Oh noite fria,
                                                             Oh sol ao relento,
                                              Mesmo em minha tempestade interna,
                                              Demostro a pacificação do meu ser
                                                          E quero poder jurar
                                               Que a loucura de amar é valiosa
                                    E que tudo não foi apenas um momento que passou


                                                               Marcos França
                                                                Imagem Web

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Há Opção na Vida!






                                                                                   

                                        Não tenho bens a lhe oferecer, 
Apenas o bem de te querer, 
Encarnado em um aprendiz de poeta, 
Só posso de dar meus versos, 
Com a força do meu amor, 
Para lhe tocar a alma. 
Eu só vivo o ar que respiro, 
Em meus olhos claros, 
Vejo o mundo a minha volta, 
Onde afundo minhas revoltas, 
Para emergir meu perdão. 
Já não sofro por nada ter, 
Aprendi que às vezes é preciso ceder, 
Deixar ir o seu querer, 
E por mais que isso seja doloroso, 
Vencer ou perder, já não importa, 
Diante da grandeza do ser. 
Então que o ser seja livre, 
Que o amor seja a cura 
Que o ser seja um ser. 
Mesmo que seja humano


Marcos França
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sábado, 1 de setembro de 2012

Cumplicidade do Amor



                                        Olhe no fundo dos meus olhos 
Sinta minhas dores 
E liberte-me agora 

Vamos ver a beleza da lua 
Enquanto ela esta acesa

Que o amor seja reciproco 
Na madrugada dos amantes 
Que a vida espere 
Que espere... O nosso instante. 

Que o beijo seja molhado 
Longo, adocicado... 
Que alimente ao extremo 
A fome de um ser apaixonado. 

Que ao exalar o seu cheiro no ar 
O amor contamine a natureza 

Vamos contar os pontos brilhantes 
Brincar sérios de amantes 
Sob o manto negro furado. 

Ao prenuncio solar 
Em minha insistência amorosa 
A vida fica calada 
Para mostrar sua essência 

E provar em seus mistérios 
A cumplicidade do amor neste paraíso...


Marcos França
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ao apagar das Luzes (Adeus)




Ao apagar das luzes 
A festa acabou 
O riso chorou 
Calou-se um coração 
Que descerá ao silencio

O crisântemo enfeitará
O preto básico dessa festa... 

Ao apagar das luzes 
O folego cessou 
A dor acabou 
O sol anoiteceu 
E o gelo predominou 

Ao apagar das luzes 
Esse mundo é ignorado 
E o destino da alma é selado...

Marcos França
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Ciclo da Vida

                                   


                                            Límpidas gotas de água 
Solidariamente pranteadas pelas nuvens 
Abraçadas na cumplicidade do cume 
Depositada em seu coração. 



Em forma afetiva de um aquífero 
Que faz correr pelas veias do freático 
Ou suar pelos poros terrestres 
Na forma de nascente. 


Um fio de água desce a encosta 
Para alegria da fauna e da flora... 


Já na planície cercada de barrancos 
Caudaloso e cheio de encantos 
O majestoso rio exibe seu manto. 

No caminho para amar o mar
Com quem findará sua vida... 


Mas eis que essa se renova 
Na molécula que se evapora. 
E em forma de véu sobe ao céu 

Para juntar-se a nuvem 
Que volta ao cume e chora...


Marcos França

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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um pedido de perdão


                                

Faz-me falta o seu amor, 

Seus beijos molhados, sem medo do pecado, 

Com a malicia derramada em seus olhos da cor do céu, 

Sinto um vazio corroendo-me as entranhas, 

Onde no caminhar das horas, 

Ele vai consumindo meu coração, 

Que agora abandonado, já bate descompassado, 

Sem ritmo, chorando sem saber a razão. 

O adeus doeu... 

Com a desilusão me afoguei em prantos, 

Senti-me jogado pelos cantos, 

Ouvindo apenas o vento lá fora, 

Assoviar a marcha fúnebre. 

Mas como esse pecado não assumimos, 

Onde estais agora, além do meu coração? 

Onde deixas os teus beijos molhado? 

Porque ainda olho com esperança, 

Na mesma direção dos nossos sonhos! 

Escute a voz do amor, beije-me para aliviar minha dor, 

Minha rosa de pétalas cafuza. 

Não apague minha alma do livro da sua vida, 

Renegue o pensamento da despedida, 

E deleite seu perdão a esse nobre bastardo apaixonado, 

Que foi inocente e incapaz de demonstrar seu amor, 

Que por entre os dedos deixou escapar, 

A formosa rosa, rainha morena do seu jardim. 

Faz me falta o seu amor, 

Faço um pedido de perdão para esse amor que julga enfermo, 

Pois não merecemos esse inferno, 

Na união de nossos corpos existirá a cura, 

Que matará a insanidade de dor, 

Que fará brilhar o sol no inverno, 

E até o céu em seu belo infinito eterno, 

Invejará dos teus olhos a cor. 

Onde oras errei apagaremos! 

E vamos renascer das cinzas, 

Amar na brisa, deixar explodir o que sentimos, 

Esquecer que às vezes já mentimos, 

Mesmo que seja para o bem maior. 

O menino que ontem fui, 

Trás a experiência que hoje flui, 

Em meu olhar esperançoso, 

Rosa que em meu peito se abriu, 

Néctar mestiço que de mim partiu, 

No bico de um colibri. 

Não existirá a certeza do meu erro, 

Nessa lagrimas do perdão a mim negado, 

Mas... No deslize que fui flagrado, 

Nesta maldita atrevida vida mundana, 

Apesar de amar só quem merecia, 

Hoje só a solidão é que me acompanha. 

Boa noite rainha, rosa morena do meu jardim. 

Um abraço ainda que na esperança,

Fico com os beijos na lembrança, 

E esperando você... Vou cuidar de mim.


Marcos França

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domingo, 12 de agosto de 2012

Hoje eu quero


                                  

Hoje eu quero em seu forte abraço, 
Ficar perfumado pelo seu perfume, 
Olhar em seus olhos, 
Aliviar seu cansaço e entregar-me...
Entregar-me como era de costume. 
Hoje eu quero a morada das flores, 
Correr entre as pétalas, misturar suas cores,
Provar o sabor do mel, pintar de azul o céu, 
Apagar todas as suas dores. 
Hoje eu quero expulsar o vazio, 
Sentir o calor penetrar o frio, 
Olhar seu sorriso de satisfação, 
Tocar seus lábios com os meus, 
E fazer disparar seu coração. 
Ah hoje eu quero o mais nobre vinho, 
Para brindar meu lindo momento, 
Expor para você meu sentimento, 
Que a força do vento tirou do caminho. 
Por favor, hoje eu preciso sorrir para o palhaço,
Fazer o fogo derreter o aço, 
Fazer juras de amor aos seus ouvidos, 
Dizer versos atrevidos, 
E cuidadosamente atirar-me em seus braços. 
Hoje eu quero sua voz em minha alma, 
Sentir o toque que me acalma, 
Contemplar a beleza do brilho em seu olhar, 
E o fechar dos seus olhos para viajar. 
Hoje, hoje eu quero que a noite seja minha, 
Brincar de rei e rainha, 
Ser a majestade do amor. 
Hoje quero deixar sair o extinto animal, 
Valorizar a vontade sentimental, 
Que a vida sempre me privou. 
Hoje eu quero ceder a minha sede, 
E extravasar o meu amor, 
Absolver a solidão e conceder-lhe o perdão, 
Em nome do meu viver.

Marcos França
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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Implorando pela felicidade






Seu cheiro já me falta a narina e o culpado sou eu,

Mas onde agora moram os seus beijos,

Seus sussurros que incomodaram o silêncio, 

E relaxaram a minh'alma? Que prazerosa...

Buscava o mel de seus lábios e a ardência de seu hálito, 

Nos encontros frenéticos de nossas bocas.

Ah minha amada!

O Osculo daquela volúpia amorosa era santo,

E ofegante sentíamos a imprudência do desejo,

Buscar o prazer da nossa felicidade.

Minha alma está chorando... 

Agora são meus soluços que incomodam o silencio,

O meu olhar está naufragado, as lagrimas me venceram,

Sei que em muito escorreram,

E até molharam a raiz da esperança,

Que quando deixei de ser criança, fiz o seu sepultamento.

Na beira do meu caminho cresceram flores,

Teve vindas e idas de amores,

Causando alguns momentos felizes.

Hoje gravado no porão da minha memória,

Fazendo parte da linda história,

Volto a ser um adolescente, buscando em minha mente,

A lembrança do sabor do beijo e a refrescância do hálito,

Que um dia me beijou...

Sufoco o rancor das magoas do destino,

Em uma avermelhada taça de vinho,

Revivo só os belos momentos,

Deixo sobressair meus sentimentos,

E ofereço um brinde a minha sombra,

Que finjo ser a dona, desse coração a deriva.

O tinto que as vezes embriaga,

Encoraja o choro da magoas,

Mas as lembranças não consegue sepultar.

Caso o destino, seda aos meus lamentos,

Não que apenas veja, mas que sinta os meus sofrimentos, 

Que ouse mudar as rédeas do tempo,

Para eu viver intensamente todos os momentos.

Mostrar que o amor que esse choro consome,

Levará essa mulher a pura felicidade,

Pelo jovem, que cresceu para ser seu homem. 


Marcos França

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sábado, 7 de julho de 2012

Corpo envenenado




Não, eu não menti em sua cama,
Não enganei seus sentimentos,
Apenas evitei o risco de ficar no escuro,
E desencarnei o mal.
Já me embriaguei de desilusão,
E na aclamação do perdão,
Joguei minhas mãos para o alto,
Em busca de uma saída de emergência.
Agora já sei o que não posso ser,
Apesar de ter enlouquecido seu coração,
O fardo é muito pesado, e me sinto acusado,
Ao saber que a felicidade já se passou.
Em minha consciência tingida de sangue,
Repousa o clamor do meu socorro,
Que faz emergir um vale de lagrimas em meus olhos.
Meu grito agora é infinito na racionalidade,
Faz buscar a força divina para eu ver o sol nascer.
Senti- me ferido no leito de sua cama sagrada,
Adeus feiticeira, esse amor para mim é proibido,
Sou filho da guerra em mistérios profundos,
Passei a vida querendo te amar,
E quando consegui, seu corpo já estava envenenado.

Marcos França
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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Era só Luxúria




Atirei-me em seus braços
E o feitiço dessa ilusão
Fez eternas, minhas lamentações.
Senti seu veneno adocicado
Anestesiar o pudor de Minh’alma
O beijo do pecado, embora delicado,
Agonizou a vida preservada.
Meu sorriso já é falso, desonesto,
Meu peito em chamas, dói muito, chega a arder
É a dor do amor em pecado,
É a dor do amor mal tratado,
É a dor de uma consciência atormentada.
Entreguei-me as suas vontades,
Realizei seu ardiloso desejo,
Mas agora sofro essa insanidade.
Choro sua mentira, sua maldade,
O espelho me acusa com veemência,
Mostrando a minha falta de prudência,
De não saber distinguir o amor.
Mas seu olhar é carinhoso,
Seu abraço apertado é gostoso,
Seu beijo ardente é delicioso,
Seu jeito de amar é féerido, maravilhoso.
O preço de mim cobrado,
É menor quer a vergonha que sinto,
Ao saber que para mim eu minto,
Quando acredito nas palavras ditas,
A um cliente em uma noite de amor.
Na curta noite de mentiras encenadas,
Valorizadas nos suspiros do prazer,
De sua luxuria desenfreada.
Sou mais um ser na linda história,
E ficou gravado em minha memória
Desculpe amor, mas seu tempo acabou.

Marcos França
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sexta-feira, 29 de junho de 2012

A Guerra Interna




Atingiram-me as pedras da guerra,
Com as dores meus gritos foram exalados.
Senti meu sangue derramado,
E perdi a visão do saber.
Agora neste vestígio imundo,
Tendo minhas mentiras reveladas
Onde o prazer da volúpia,
É o clamor das pedras,
Na colina do amanhecer.
Senti o vento da traição,
E soube que o sabor do medo,
É uma maldade narcótica,
Que busca o padecer dos corpos,
Ouvindo os lamentos das almas,
Onde o poder do perdão pode ser tardio.
No flagelo dos meus sentimentos,
Conheci meus segredos,
E o desespero do remorso,
Que atinge minha consciência.
Observei o véu da transparência,
Sufocando-me quando mostrava meus pecados.
A maldade em mim contida, já foi expelida,
E precisa aflorar a paz um dia plantada,
Em um coração machucado pelo seu semelhante.
A ganancia voraz do poder,
Apodreceu lentamente a vertebra da ética,
E me coloquei delator para silvar minha cólera,
Não importando se o traidor foi traído,
Mas a luz da felicidade radiante,
Clareia a sombra feita pelo inimigo,
E lamenta o ódio derramado no perdão,
Que a guerra não concede.

Marcos França
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sexta-feira, 22 de junho de 2012

No lamento das almas, meu lamento




Nos lamentos das almas,
Onde o clamor da esperança,
Luta contra o peso da balança,
Invadindo as consciências apavoradas

Onde será minha morada?
Porque agora estou no murmuro da dor,
Pintado com sangue a minha cor,
Que flui de minha artéria arrancada

Sentindo o choro do meu coração,
Onde suas lagrimas deram a rosa a cor do amor.
O vermelho destacado com muita dor,
Marca meu caminho de medo nessa escuridão.

Choro o lindo canto do arrependimento
Com fortes gemidos entre a cruz e espada
Agonizante ainda sigo essa caminhada
Mesmo que seja para um eterno lamento




Marcos França
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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Olhando o fim da escuridão





Na minha fraqueza humana
Sinto a alma conturbada.
Sendo um prisioneiro torturado,
Quando eu parecia saber escolher,
Entre o ar que esta em chamas,
E a armadura impenetrável.
Existe um sonho distante,
E uma ambição fatal,
Onde o caminho é vazio e solitário.
Preciso de tempo!
Porque nada existe sem você,
E minhas mãos estão se abrindo.
Enxugue minhas lagrimas,
Porque eu querendo ou não,
Ao entardecer o globo afunda no horizonte,
E na chuva de sangue me faltará luz.
Nosso tempo junto acabou?
Mas preciso mais da noite,
Por favor..., acalme minha dor!
Aumente nossa vida, dispense o último trem.
Abrace-me, beije-me.
E sinta as batidas de um coração carente.
Qual é o seu medo?
Estou acordado nesta manha gloriosa,
E olhando o fim da escuridão.
Fazendo dessa beleza o prazer,
O simples prazer de viver,
Onde o meu amor é o seu amor.


Marcos França
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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Apesar das dificuldades há vitória





 Em muitas escolhas de nossas vidas
 Não avaliamos nossos caminhos
 Quando vemos estamos neles
 Entre pedras e espinhos
 Chorando a dor e as marcas das feridas.

 As opções nem sempre são claras
 E às vezes nem isso se têm
 Mas a caminhada deve seguir
 E ora não temos por onde fugir
 Então algumas pedras serão arrancadas

 As dificuldades nos ensina a viver
 E reverter muitas situações
 Outras pedras usaremos de abrigo
 E se aparecer algum perigo
 Os espinhos serão cercas para nos proteger

 Nos rumos de pedras e espinhos
 Onde muitas vezes temos que andar
 Onde antes de calejar, nossos pés sangram
 Mas esses com o tempo cicatrizam
 Então abraçamos o destino e seguimos os caminhos

 A vitória vem com a dificuldade
 E os sinais da batalhas tatuados na pele
 Mas o gosto do fel outrora ingerido
 Agora em doce do mel convertido
 Revigora nossa alma, nessa desigualdade.

Marcos França

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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Saudade da Cabrocha



Hoje eu penso em cantar,
Talvez para espantar a solidão.
Vejo nas manhãs o céu se unir a terra,
Em um belo beijo apaixonado,
E minha inveja se torna valente.
Pois minha alma angustiada reclama,
A ausência da cabrocha amada.
O choro quebra o silêncio,
Quando fecho os olhos para sonhar,
E reviver o prazer alem da carne.
Falei aos céus que não sofreria,
Mas menti descaradamente.
Essa libido é ardente aos olhos mortal,
Em seu corpo dourado de sangue azul.
Minha rainha deixou seu súdito!
Que agora padece desse calor incontrolável.
Em minha mente ainda tenho gravado,
O seu andar, com o mais belo gingado.
Em meus ouvidos ainda há os sussurros,
De suas palavras de amor ardil.
Quem ora pudesse se atrever em amá-la?
Vivo sentindo esse aterrorizante tormento,
Que me cega em uma cólera angustiante,
                                        Quero voltar a sorrir!
E ver seu sorriso valorizar sua boca escandalosa,
Deliciosa, sempre avermelhada pelo batom.
Finalizado pelo encontro de nossos lábios,
Para fazermos uma viagem a um mundo só nosso...


                                       Marcos França


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