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sábado, 26 de março de 2011

Mundo? (Que Mundo)



Mundo cão.
Sonhos em vão.
Mundo vão em sonhos cão.
Sonhos cão no mundo em vão.
Em vão, são os sonhos de um mundo cão.

Vida caótica.
Sonhos exóticos.
Vida exótica com sonho caótico.
Sonho caótico em uma vida exótica.
Caótica é uma vida sem sonhos, até exóticos.

Mundo igual.
Sonho real.
Mundo real com sonho igual.
Sonho igual em mundo real.
Real é o sonho de um mundo igual.

Marcos França 

Imagem da Web

Sozinho (Sempre sozinho)



Desliguei-me do mundo?
Onde andam meus pensamentos?
Quem fui, ou o que sou?
Perdi o controle de tudo,
Mas preferi sofrer a nada sentir,
E paguei um alto preço,
Porque você partiu.
E levou um pedaço de mim,
Fazendo-me um ser solitário.
Por onde andam,
As imagens dos meus sonhos?
Cadê o cheiro da chuva caindo,
Nesta vida em tempestade?
Mas eu te vejo mesmo escuridão,
Com uma taça de vinho tinto na mão.
Na borda manchas de batom,
E disfarço meu choro em sorriso.
Ironia de um alivio imediato
O mundo é real, e não é perfeito.
Mas só achei minha liberdade
Quando escondi minha verdade.
E continuo no limite,
Da minha companheira ignorância,
Exaltando essa arrogância.
Onde viverei a minha vida,
No furacão do mar,
De um universo de paixões,
Mal resolvidas.


Marcos França

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Beijo



Lábios que unem-se lentamente
Olhos fecham-se para o mundo
Línguas tocam-se freneticamente
Respiração ofegante, desejo profundo

Doce dor que maltrata o coração
Calafrio que deixa o sangue quente
Leva-o ao climax da emoção
Bocas em encontros ardentes


Marcos França 

Imagem da Web

quarta-feira, 16 de março de 2011

O ultimo deslize...



A paisagem é bucólica,
E meus segredos são vergonhosos.
A grandeza dessa decadência,
Flagrada na indecência,
De um ato consumado no campo,
Aos primeiros raios de sol,
Sobre o orvalho da madrugada.
Tendo as flores por testemunhas,
No inútil amanhecer.
A alma da casa é triste,
Mesmo fresca como a rosa.
Eu não respiro essa pureza,
E digo com toda franqueza.
Os aplausos são bem vindos,
Mas ardem aos meus ouvidos,
Para o bem da minha honra.
Porem a lente da verdade,
Não acaba nunca,
Mesmo defendendo meu reino, meus direitos.
E por que sempre me feriu?
Essa pobreza é uma dor sem cura!
E a quem estava enganado?
Onde está a vida agora?
Mulher amaldiçoada!
A sedução da traição,
Fez chorar em seu pedido de perdão.
Não perdi muito, apenas nunca a tive,
E o que fiz não foi delicado.
Sei que farei valer o meu dinheiro,
Mas até morta era tão bela.
Eu ainda sentia o cheiro do seu perfume,
Que mesmo no caixão me causava ciúmes.
Então aqui estou eu para pedir perdão,
Porque na hora da dor, em nome do amor, 
Ignorante, eu calei seu coração...

Marcos França
Imagem "pintura do artista mestre Maldonado

A tentação da vida



Apesar da sua bondade
Sempre me faz chorar
O pecado do pensamento
Um verdadeiro tormento
Cobiço o que sempre vejo
Meu olhar é traidor
Mostra a minha gula
Revela o meu desejo
Luto contra a carne
Esbarro no instinto animal
Sofro e choro noite e dia
Geralmente finjo alegria
Já sou alma abatida
Talves pela eficiência da vida
Que formou belos seios
Nas mulheres proíbidas
A minha jura, eterno castigo
Todos os dias luto comigo
Mas sempre venço
Saio triste, nada consigo
Mas quando eu perder
E ela ceder, chorarei o prazer
Saberei que no exato momento
Sobre aquele monumento,
Ávido, estarei morrendo.


Marcos França 
Imagem da Web

O fogão de Lenha





No velho sítio ao pé da serra
Na casa coberta por sapé
Ao chão de terra batida
Onde as paredes de barro
Davam guarida
Morava a felicidade


Na grande cozinha
O fogão de lenha valente
Com panela de água quente
Que o tempo não deteve
Defumava o ambiente


Sua fumaça era o perfume
Mesmo quando causava ardume
Fazia chorar inconscientemente
Com banana assada na chapa
Colhida nas entranhas da mata
Ficou na saudade dormente


Sobre o fogão de lenha guerreiro
Um varal de arame colocado
Com couro de porco pendurado
Que em meio à fumaça ardente
Em alguns dias seria defumado


Companheiro do mestre caboclo
O seu grande amigo rancheiro
Na porta da casa ou no quintal
A sua espera o velho perdigueiro
Caçador com instinto natural
E guardião de um lar florestal


A criação que ali se tinha
Marreco, pato e galinhas
Ora sumiam por entre a mata
Outras entravam na cozinha
E tudo era tão natural


Um banhado com peixes e taboa
Um velho bote na beira da lagoa
Avistado da rede da varanda
Onde ele deita-se quando cansa
E aprecia a vista mansa
Deixando a vida passar.


À noite a fogueira acesa
Com o luar aumenta essa beleza
O majestoso o céu estrelado
E os vaga lumes iluminados
Em um espetáculo particular



O pomar todo carregado
Árvores por todos os lados
Com pássaros entusiasmados
Agradecendo em algazarras
Ao bom Deus por sua morada
Cantam os mais belos louvores


Marcos França


Imagem Mestre Maldonado

A dor da solidão



A dor que aflige a minh’alma
E faz chorar esse velho coração
É a morena que não mais me acalma
E deixou-me nessa maldita solidão

Lembro-me dos beijos depravados
Das deliciosas carícias ofegantes
Ouvidos por língua explorados
E ao corpo corriam as mãos tremulantes

A flecha cravada em meu peito
Levou-me ao deserto da emoção
Findaram os momentos perfeitos
E vive em cárcere essa paixão

Levou consigo meu destino
Pois por terra a minha fé
Levou meu sorriso menino
Essa envolvente mulher


Marcos França 

Imagem da Web

Essa noite não...



Sua beleza refletiu em meus olhos,
Na lança que o alvo alcança.
Mas essa noite não...
Meu prazer é maldição.
Fiquei preso ao desejo,
Na escuridão da noite.
Um silêncio ensurdecedor,
No meio do nada.
Por que você me amou?
Conheci a estrada da dor,
Minha irmã de alma!
Mas a noite está findando,
Eu sei que vou chorar,
Um irônico sorriso.
Que espere o paraíso,
Vencerei ao amanhecer.


Marcos França 
Imagem da Web

Desespero de amor



Não quero que me ames
Ao seu desespero
Porque quando este passar
O sonho será pesadelo.

Não quero que me ames 
Ao meu sofrimento,
A ferida é câncer
Não sara,eterno lamento.


Marcos França 

Imagem da Web

O sonho de uma vida na sétima arte

Como se fosse à primeira vez.
Um amor para recordar,
Antes do amanhecer.
Nunca é tarde para amar,
Alguém tem que ceder.
Vem dançar comigo,
Meu amor, meu destino.
Amor à segunda vista,
Encontro marcado,
No limite do silêncio.
O sorriso de Monalisa,
Para sempre Cinderela.
Nada é por acaso,
Menina dos olhos.
Uma linda mulher,
Dançando na chuva,
Lei da atração.
Namoro ou amizade?
Prenda-me se for capaz,
O apanhador de sonhos.
O dia depois de amanhã,
A sombra e a escuridão,
Silencio dos inocentes,
A espera de um milagre.
Aconteceu naquela noite,
Em boa companhia,
Jantar com os amigos.
Amor sublime amor,
Uma garota encantada,
O vento levou...


Marcos França 



Imagem artista plástica Diná