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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Retrovisor de lamentos



No jardim da inocência
Senti o teu poder de sedução
Poderoso e mal intencionado.
Vi meus sonhos perdidos
Em minha saudade transparente
E mesmo sem querer, me senti culpada,
Enlouqueci quando não pude resistir.
Não posso e não quero confessar
Porque só me restam devaneios do que vivi.
Perdi-me por entre sonhos 
E deixei meu coração sangrar
Na madrugada, vi flores e espinhos,
Indicando-me o caminho.
A noite ficou em paz
Mas o silencio me deixou
E a dor selou meus olhos
Quando me feriu nesse outro mundo.
Mas devemos esquecer
Porque tudo pode ser esquecido
Em nome do reinado do amor.
Nunca olhaste em meus olhos
Mas sinta o meu perdão
E não profane a minha santidade
O sarcasmo é um monumento de prazer
E o perdão é um dom celestial.
Seu moço já amanheceu
Não me arrependo de ter cedido
Mesmo faltando como marido
De ti levo o nome, a prole e a fome,
Também o respeito que me consome
Nesse retrovisor de lamentos...

Monica França
Imagens Web

sábado, 22 de junho de 2013

Paixão não é Amor...


Apenas uma noite, essa noite.
Amanhã não mais, nunca mais.
Nessa noite negra e suja
Um quarto fantasma
Para uma vida iluminada.
Uma vez mais amor, só amor.
Ate ó amanhecer, para me desprender,
Dessa paixão alugada.
Em meu limite humano
Nesse tempo de rebeldia
Vejo-me em uma atração animal, fatal,
Com meu desejar profundo
De quebrar o espelho do dor.
Estou envolvido em um mundo perdido, 
Onde busco o sentido do amor,
No destino da vida.
Meu coração precisa de uma casa agora
Então me deixe navegar
Deixe-me velejar para longe
Afaste-me do anjo narcótico
E seus beijos de doce amargura.
Vou ao mar de felicidade
Navegar nas ondas das paixões
Com o barco do amor.
Porque um dia já me perdi entre os sonhos
Onde muitas noites se romperam
E o amor com suas idas e vindas
Fez amanhece um lindo dia
No jardim do sexo.
E ao meu lamento
Tive o preço da verdade
Desnudado pelo vento da guerra.
E morri de estupidez
Quando mostrei minhas fraquezas ao inimigo
Por que você?
Não sei, só sei que foi você, sim você...


Marcos de França
Imagem Web

domingo, 9 de junho de 2013

Embriaguez do Pecado


Cidade de almas perdidas
Onde o vestido ideal
É o medo da verdade
E a deturpação do amor.
Além da escuridão
Há uma legião perdida
Onde o sol de cada manhã
Dissipa o sabor da vida
E um frio estranho
De um destino vazio
Oculta o amor.
Dama da alta nobreza
Na tua terra da luz
Roubaram-lhe a vida
E o seu abraço na nuvem
Tocou a lança do destino.
É você sem pecado amanhã?
Sentiu o céu sobre os ombros
Na amaldiçoada embriaguez.
Andar com fé
É trilhar o caminho da guerra
Para ter a sua vida.

Marcos de França
Imagem Web

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Nada além



Um pouco do nada assombra a vida
O vampiro da noite
Que assola a escuridão
Morre ao amanhecer
Com o sangue contaminado.
A face oculta 
Renega a coragem
E a marca da humanidade 
É destruidora, mortífera.
Mas quem se importa?
Eu brilho no escuro assombros!
E vivo nos extremos
Com minhas confusões amorosas.
Mas as vezes me desvio do caminho
E me vejo andando no nada sozinho
Seguindo a luz da lua crescente.
E quando ouço a canção do coração
Volto em algum lugar do passado
Mas guerra é guerra...
E a vida deve continuar
Na rua da liberdade.

Marcos de França
Imagem Web