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domingo, 19 de setembro de 2010

Meu anjo solitário em minha eterna solidão.




Um dia frio, gelado, mas não feio.
O inverno tem lá suas belezas.
Um dia solitário, carente de pessoas,
Apenas branco com flocos caindo,
E se amontuando no chão.
Onde eu me deitei sobre a neve,
E mexi as pernas e braços.
Meu Deus eu fiz um anjo!
Mas ele não pode voar,
Suas asas não mexem,
Só fica inerte deitado.
Mas o anjo é um mensageiro!
O que será que esse quer me dizer?
Será que é o meu anjo da guarda,
Com um aviso dos céus?
Ou é só um desenho na neve,
Imaginação do meu anjo Gabriel?
As árvores ficaram nuas,
Despiram-se de suas folhas,
E encararam o frio de frente.
Em sua condição desnuda,
Mostrou-se a flora valente.
E agora estão concentradas,
Preparando-se para apresentarem,
Na primavera sua melhor vestimenta.
Um dia frio, um bom motivo,
Para ficarmos juntinho.
Degustar uns queijos,
Acompanhado de um bom vinho.
Buscar o seu corpo escultural,
Sentir seu calor, provocar a libido,
Ter a sua tentação no caminho.
Mas você não está aqui!
Ah como eu lamento.
Então eu sigo só vivendo,
Um destino que me é dado,
Ou por mim traçado.
Dentro da casa olhei para tudo,
E no espelho me vi só mais um vez.
Ah essa solidão que me maltrata!
Em certos momentos, chega a ser cruel.
Voltei para a neve fazer mais anjos,
Ariel, Rafael, Miguel, para fazerem
Companhia ao meu anjo Gabriel.


Marcos França

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O fim do inferno



O deus do hades é um ser descuidado!
Acabará o fogo eterno com sofrimento.
A morada do diabo, o lugar de lamento,
Já que o seu fracasso está confirmado.

Perderá seu posto o escudeiro Cérbero,
Não pensou no feitiço contra o feiticeiro.
E que ri melhor quem ri por derradeiro,
Apesar de três cabeças, nunhum cérebro.

O fim do inferno estará nas lagrimas,
Derramadas pelas pessoas sem perdão.
Que fogo resistirá tamanha inundação?

Não haverá mais fogo nem perdição,
Até Lúcifer derramará suas lastimas,
Que destruirão um lugar sem estimas.


Marcos França