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domingo, 20 de outubro de 2013

EVOLUÇÃO



Satíricos olhos de serpente,
Cai em sua armadilha
A beira do caminho.
Entre as fronteiras
Conheci o caçador de almas
Nessa missão proibida
Estão acesas as flechas dos arqueiros,
Olhe o lado escuro do espelho
E veja as flechas noturnas.
Maldita guerra interna
Na estrada da morte
Cessou o vento da sorte,
Os lobos expiatórios
Beberam a água negra da redenção.
No lado doce da vida
Despertou o morto
Afirmando, sempre esperei você.
Loucura falsificada
Neste paraíso artificial.
Olhei pelos olhos de criança
Acreditei com esperança
Mas o mal cresceu na alma
E a vida levou a culpa dos maus tratos.
Meu silencio foi quebrado!
Virei à chave do destino
E em um ato de coragem
Achei o acesso secreto.
Com um anjo em minha vida
Vi que é melhor servir no paraíso
Do que reinar no inferno.
No campo dos meus sonhos
Colhi flores brancas com petas azuis,
Sendo um corajoso procurado pela evolução.
Contra o tempo tudo pode dar certo
Se estiver unido pelo destino
Um grande milagre.

Marcos de França
Imagens web

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Amor sem nome.



A madrugada atrai ou distrai alguém
Onde eu não quero ver quem é
Na minha lancinante libido
Sinto-me atingido e ferido.
Consumindo por esse fogo que ostenta,
O gozo da mentira que me alimenta.
Escondo-me do meu mundo
Sumo profundo, no absurdo do meu ego,
E fui atropelado pelo tempo
Sem saber em que momento
Que aprendi ou me perdi
Na dança do acasalamento.
Os gemidos do vento aparado pelas folhas
Transporta a sementes de uma relação
Apoiado pela dor prazerosa de um instante
Talvez instigante, sem saber quem fomos antes, 
Da benção patriarcal.
Meça meu desespero e me cubra de conselhos
Mas não me cative entrar em seus caminhos
São sem medidas e tortuosos,
Foi onde tirei minha roupa 
Entreguei minha alma
E mergulhei na escuridão do infinito
Sem nem se quer saber seu nome

Marcos de França
Imagens web

terça-feira, 23 de julho de 2013

O Silencio da igreja


Muito cedo abandonado
No mundo dos homens
Adotou-me o silencio da igreja.
E neste caminho longo
Já vi cordeiro devorar lobo!
Na escuridão de um velório
Na tristeza de um inverno
Beijei meu primeiro amor
E viajei em sua tristeza
Quando suguei sua alegria
E querendo a felicidade
Tornei-me infeliz.
Rolaram minhas lagrimas
Sem o perdão dos meus pais
Foi ao despertar do anjo
Com o vento do outono
Que enganei o diabo
E o culpei por meus pecados.
Não! Esse arrepio não é calafrio
Mas foi preciso calar o frio,
Fiquei no limite humano
Com gelo que até hoje me assombra
Sentindo o vento frio da sombra.
Mas a noite era gelada e calma
E quando trocamos o ultimo olhar
Mostrei que entre os soluços
Mesmo na morte
Eu resisti.

Marcos de França

Meus Oásis



Saúda-me com a paz
Com que paz?
O vento da liberdade da expressão
Leva-me ao purgatório.
Paralelos do submundo eclesiástico
Revogam a verdade
Mesmo em face da liberdade.
As flores foram regadas por lagrimas
E morreram antes de exalar seu perfume
O coração foi esvaziado
E camuflado pelo espirito da carne.
A dor é eminente
Só seu dono sabe o que sente
O escândalo da desilusão
No meio da chuva emergiu.
O amor é agressivo em sua vontade
E fecunda a responsabilidade
Outrora sempre cobrada
Mas às vezes não entendida.
Na noite vermelha
Quando me sentei à beira do abismo
Não deixei o aprisco
Apenas procurei outro oásis

Marcos de França

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O PORTO


Observam-se soldados anônimos
Nessa invasão mundana.
Uma embarcação eterna
De amores perdidos
Onde os homens se atormentam
E o fogo queima por dentro
Em seu saber
Neste despertar de dor.
Seguem a estrela solar
Em sua força da atração
Ao juízo final.
Ah terra de ninguém
No vale dos esquecidos
Sentem-se palhaços do inferno,
Sem saber quem são, ou o que são.
Nesta estrada longa
O destino não decide tudo
Você não escolheu estar lá
Do outro lado da estrada.
Desejou profundo
Pela lei da sua honra
O anjo de alabastro.
Vai filho da natureza
Chama a floresta para dançar
E ouça o uivo impetuoso do vento
Dando asas a liberdade.
Neste território hostil
A sua raiva assassina
Sentiu a alma sequestrada
E pulsou o sangue latino.
Veja as flores de aço
Siga o caminho da praia
Atente-se ao seu chamado. 
E pagarás a divida de sangue
Vendo só o que precisa ver...

Marcos de França
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MULHER CAPCIOSA


Em meu jeito inocente
Sou bem ou mal intencionada
Falo de amor, bela e formosa.
Toco sua tez, com meu beijo.
Em minha volúpia capciosa.

Dou-te meu cheiro, meus seios,
Até o meu ombro
Em meus devaneios.

Finjo te ouvir, sem me distrair.
E meus pensamentos... 
Fadado ao prazer
Vejo-me contigo
Em cenas de enlouquecer.

Toco-lhe as mãos, o rosto.
Abraço-te bem apertado
Sinto-o manhoso, carinhoso.

Sua voz gravada em minha memória
Espero o momento de te receber
Isolo o momento em minha fé
Seu cheiro aromático me instiga o pensamento
A desposar-me como sua mulher.

Mônica de França
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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Retrovisor de lamentos



No jardim da inocência
Senti o teu poder de sedução
Poderoso e mal intencionado.
Vi meus sonhos perdidos
Em minha saudade transparente
E mesmo sem querer, me senti culpada,
Enlouqueci quando não pude resistir.
Não posso e não quero confessar
Porque só me restam devaneios do que vivi.
Perdi-me por entre sonhos 
E deixei meu coração sangrar
Na madrugada, vi flores e espinhos,
Indicando-me o caminho.
A noite ficou em paz
Mas o silencio me deixou
E a dor selou meus olhos
Quando me feriu nesse outro mundo.
Mas devemos esquecer
Porque tudo pode ser esquecido
Em nome do reinado do amor.
Nunca olhaste em meus olhos
Mas sinta o meu perdão
E não profane a minha santidade
O sarcasmo é um monumento de prazer
E o perdão é um dom celestial.
Seu moço já amanheceu
Não me arrependo de ter cedido
Mesmo faltando como marido
De ti levo o nome, a prole e a fome,
Também o respeito que me consome
Nesse retrovisor de lamentos...

Monica França
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sábado, 22 de junho de 2013

Paixão não é Amor...


Apenas uma noite, essa noite.
Amanhã não mais, nunca mais.
Nessa noite negra e suja
Um quarto fantasma
Para uma vida iluminada.
Uma vez mais amor, só amor.
Ate ó amanhecer, para me desprender,
Dessa paixão alugada.
Em meu limite humano
Nesse tempo de rebeldia
Vejo-me em uma atração animal, fatal,
Com meu desejar profundo
De quebrar o espelho do dor.
Estou envolvido em um mundo perdido, 
Onde busco o sentido do amor,
No destino da vida.
Meu coração precisa de uma casa agora
Então me deixe navegar
Deixe-me velejar para longe
Afaste-me do anjo narcótico
E seus beijos de doce amargura.
Vou ao mar de felicidade
Navegar nas ondas das paixões
Com o barco do amor.
Porque um dia já me perdi entre os sonhos
Onde muitas noites se romperam
E o amor com suas idas e vindas
Fez amanhece um lindo dia
No jardim do sexo.
E ao meu lamento
Tive o preço da verdade
Desnudado pelo vento da guerra.
E morri de estupidez
Quando mostrei minhas fraquezas ao inimigo
Por que você?
Não sei, só sei que foi você, sim você...


Marcos de França
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domingo, 9 de junho de 2013

Embriaguez do Pecado


Cidade de almas perdidas
Onde o vestido ideal
É o medo da verdade
E a deturpação do amor.
Além da escuridão
Há uma legião perdida
Onde o sol de cada manhã
Dissipa o sabor da vida
E um frio estranho
De um destino vazio
Oculta o amor.
Dama da alta nobreza
Na tua terra da luz
Roubaram-lhe a vida
E o seu abraço na nuvem
Tocou a lança do destino.
É você sem pecado amanhã?
Sentiu o céu sobre os ombros
Na amaldiçoada embriaguez.
Andar com fé
É trilhar o caminho da guerra
Para ter a sua vida.

Marcos de França
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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Nada além



Um pouco do nada assombra a vida
O vampiro da noite
Que assola a escuridão
Morre ao amanhecer
Com o sangue contaminado.
A face oculta 
Renega a coragem
E a marca da humanidade 
É destruidora, mortífera.
Mas quem se importa?
Eu brilho no escuro assombros!
E vivo nos extremos
Com minhas confusões amorosas.
Mas as vezes me desvio do caminho
E me vejo andando no nada sozinho
Seguindo a luz da lua crescente.
E quando ouço a canção do coração
Volto em algum lugar do passado
Mas guerra é guerra...
E a vida deve continuar
Na rua da liberdade.

Marcos de França
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quinta-feira, 2 de maio de 2013

A florista e suas flores


As Flores da florista me traem
E às vezes me atraem
Em uma paixão mortal.
De que adianta Chorar
As pétalas já foram arrancadas,
E a Dama da noite na madrugada
Já não exala mais.
Senti a maldade da Rosa
Saciei os desejos da Margarida
Envaideci a Bromélia e a Dália
Com meus cantos sorrateiros
Todas as tardes em seu jardim.
Ainda lembro o perfume de Açucena
A beleza daquela pequena
Era uma beldade sem fim.
Bonina de amor confiante
E Adelfa com sua sedução...
Mas a grandeza da alma era Camélia
Contraposta com a frieza de Hortênsia.
Alteia e Áster eram minhas conselheiras
E no pensamento só o Amor-perfeito.
Mas a sinceridade de Gardênia
Gerou muita dor em Genciana
Como nada é para sempre
Contrariamos a bela Perpétua
E na vida onde quase tudo é passageiro
Amei todas desta lista
Mas não resisti... a beleza da florista
                           
   Marcos de França
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terça-feira, 23 de abril de 2013

Dança minha cigana



Dança cigana que me encanta. 
Dança a dor de quem ama. 
Seja representado na cama
Ou mesmo jogado na lama. 

Dance ao som de cristal
Dance ao esse voraz animal 
Exiba seu gingado sensual 
Que separa o bem e o mal 

Dança cigana a dança da mentira 
Sinta o que você inspira 
Em seu mistério da sátira 
Que esse pobre homem se atira 

Dança cigana a dança do cotejo 
Demonstre  no requebrado o ensejo 
Mostre-se a mulher com gracejo 
Onde alimento o meu desejo. 

Dança cigana mostre seu esplendor 
Dance para mim seja como for 
Mostre seu movimento de mulher, por favor
Dance para mim, a linda dança do amor


Marcos de França
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sábado, 30 de março de 2013

A Distancia


Com medo da solidão 
Na cama para quem ama 
Transformo o amor que se perdeu 
Reluto com a maldição 
Que reprime meu coração 
Choro esse golpe doeu. 
Ah a saudade vem 
Para esse amor além das fronteiras 
Além das oliveiras 
Que me põem a pedir perdão. 
Sou amante calado 
Ou gemendo no ouvido do pecado 
Mas não me permito chorar. 
As noites são muito longas 
Os dias muito escuros 
O mundo é muito injusto 
Em meu desespero ébrio de amor. 
Eu sinto o suspense a minha volta 
Incitado pelo ego da minha revolta 
De insatisfação da libido. 
Quem dera poder toca-la 
Ser passivo em seus desejos 
Sentir o mel de seus lábios 
Em nossos calorosos beijos 
Mas aonde acaba o azul do céu? 
Estais escondidas sob o véu 
Na distancia longínqua desse amor. 
Tudo passa a ser igual 
Céu e mar 
E o Infinito no horizonte para eu chorar...



Marcos de França
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sábado, 2 de março de 2013

Um dia..., na eternidade.



Esta Brilhando a luz
Na eternidade da cidade santa,
Nova Jerusalém,
Iluminada pelo cordeiro
A majestade que é a sua lâmpada

Brilhante como um cristal
É rio da água da vida
Que sai do trono do meu Senhor e do cordeiro
Eu contemplarei a sua face
E herdarei as coisas do meu Deus. 
E nunca mais haverá qualquer maldição
Estarei diante do Senhor da salvação.

Ao verbo que se fez carne na transpiração do amor.
Toda honra e toda glória eis Jesus o vencedor.

Eu vou estar nas bodas do cordeiro
Contemplarei a face do amor.
Herdarei o galardão prometido
Serei por Deus ungido
Um amado adorador.

Vou adorar por toda eternidade
Estarei em seu reino sob sua autoridade
O cavaleiro fiel e verdadeiro
Santo Santo é o cordeiro
Meu Jesus sua majestade...

Marcos de França
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SOLIDÃO




    

                                            Solidão por que se abraças a mim?
                                            Deixai-me viver meu amor
                                            Seu abraço é asfixiador
                                           Que põem minha vida a um fim


                                             Solidão tu não conheces o amor
                                             Não sente o toque da caricia
                                             Nem o desejo na malicia
                                             Que o beijo tem por sabor.

                                             Solidão não percebe que me sufoca
                                             Que corrompe a sensatez do convívio
                                             E que me nega o momento de alivio

                                             Não quero em companhia seu martírio
                                             Seu prazer é egoísta e me desgosta
                                             Eu só preciso do amor a minha volta.


                                           Marcos de França
                                           Imagem Web