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domingo, 30 de outubro de 2011

Toque-me agora



Certas palavras me impõem pavor
E me vejo em uma escuridão assustadora
O toque n’alma acalenta
Meu ser necessitado e desejoso.
Que surrado pelas desilusões,
Implora um meigo afeto.
Beije-me ao sol escaldante,
E que nossos suores se misturem e tornem um só
Beije-me a brisa da manhã,
Ao romper da aurora,
Supla a necessidade que essa alma muito anseia.
Deixe-me soprar em seus ouvidos
Acariciar seus cabelos
Deixe-me olhar pelas janelas de sua alma,
Enquanto minha respiração aumenta
Toque-me o rosto, e sinta minha tez
Marcada  pelos prantos derramados
Vamos toque-me agora!
Sinta uma renovação da esperança
Vamos unir nossos lábios,
Até deixar faltar o ar a nossa volta.
Vamos entrelaçar nossos dedos,
No pacto de uma união eterna.
Deixe sentir seu perfume,
Venha dançar comigo,
Na rua, na chuva, ou em meio à multidão
Sinta que preciso ser amada
Vamos ver as estrelas,
E quando a cadente passar faremos um pedido
Vamos conversar muito
De tudo todos os tipos de assunto
Vamos caminhar na praia
Deixar as ondas lamberem nossas pernas
Vamos andar pelos jardins das flores,
Colher a pétala mais linda e brincar de bem-me-quer
Vamos, toque-me agora!
Porque preciso ao seu lado,
Me sentir mulher.

Mônica França. 
Imagem Web.

sábado, 22 de outubro de 2011

Mentira sinceras...




Essa noite eu verei a lua.
Quem sabe até o amanhecer.
Não dormirei sequer um segundo,
Isolado nesse mundo,
Que frustraram o meu ser.
Onde está a felicidade humana?
Cadê o brilho em meu olhar?
A neve que cobre a floresta,
Derrete fazendo a festa,
Matando quem tem que matar.
Sonhar, apenas sonhar!
Nem que seja até acordado.
Minha cota de sofrimento,
Não deve ser um eterno lamento,
Nesta fortaleza de solidão.
Como sem dor não há recompensa,
Estou queimando a esperança,
Sozinho na cidade do prazer.
Sinto o aroma da liberdade,
Afogado nesta maldita castidade,
Que me custou sangue, suor e lagrimas,
Com a perversa paixão do anjo mal,
Já que o preço do amor e muito alto.
Agora bela rainha da beleza.
Com aroma da liberdade aflorada,
Na medida em que seu corpo se libera,
Das vestes que sempre o tivera.
Revele ao mundo dos imundos,
A infância de mentiras sinceras. 

Marcos França  

Imagem da Web

Volta pra mim...



A semente já foi plantada
Agora só há duas possibilidades
Segredos sempre me assombram
Não parta o meu coração
Ouço as badaladas dos sinos
Dobradas pelas mãos de um menino
Às vezes fui um irônico ateu
Fingia nunca acreditar em Deus
Mas fiquei aliviado
Ao atravessar o deserto
O percebi ali bem perto
Mas caso eu desapareça
Peço que não me esqueça
Apesar de parecer ser o fim
Que a vontade de Deus prevaleça
E mesmo que seja no final dos tempos
Pedirei a ele você de volta pra mim


Marcos França
Imagem da Web