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quinta-feira, 11 de julho de 2013

O PORTO


Observam-se soldados anônimos
Nessa invasão mundana.
Uma embarcação eterna
De amores perdidos
Onde os homens se atormentam
E o fogo queima por dentro
Em seu saber
Neste despertar de dor.
Seguem a estrela solar
Em sua força da atração
Ao juízo final.
Ah terra de ninguém
No vale dos esquecidos
Sentem-se palhaços do inferno,
Sem saber quem são, ou o que são.
Nesta estrada longa
O destino não decide tudo
Você não escolheu estar lá
Do outro lado da estrada.
Desejou profundo
Pela lei da sua honra
O anjo de alabastro.
Vai filho da natureza
Chama a floresta para dançar
E ouça o uivo impetuoso do vento
Dando asas a liberdade.
Neste território hostil
A sua raiva assassina
Sentiu a alma sequestrada
E pulsou o sangue latino.
Veja as flores de aço
Siga o caminho da praia
Atente-se ao seu chamado. 
E pagarás a divida de sangue
Vendo só o que precisa ver...

Marcos de França
Imagens Web

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