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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Saudade da Cabrocha



Hoje eu penso em cantar,
Talvez para espantar a solidão.
Vejo nas manhãs o céu se unir a terra,
Em um belo beijo apaixonado,
E minha inveja se torna valente.
Pois minha alma angustiada reclama,
A ausência da cabrocha amada.
O choro quebra o silêncio,
Quando fecho os olhos para sonhar,
E reviver o prazer alem da carne.
Falei aos céus que não sofreria,
Mas menti descaradamente.
Essa libido é ardente aos olhos mortal,
Em seu corpo dourado de sangue azul.
Minha rainha deixou seu súdito!
Que agora padece desse calor incontrolável.
Em minha mente ainda tenho gravado,
O seu andar, com o mais belo gingado.
Em meus ouvidos ainda há os sussurros,
De suas palavras de amor ardil.
Quem ora pudesse se atrever em amá-la?
Vivo sentindo esse aterrorizante tormento,
Que me cega em uma cólera angustiante,
                                        Quero voltar a sorrir!
E ver seu sorriso valorizar sua boca escandalosa,
Deliciosa, sempre avermelhada pelo batom.
Finalizado pelo encontro de nossos lábios,
Para fazermos uma viagem a um mundo só nosso...


                                       Marcos França


                                      Imagem Web

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