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sábado, 30 de março de 2013

A Distancia


Com medo da solidão 
Na cama para quem ama 
Transformo o amor que se perdeu 
Reluto com a maldição 
Que reprime meu coração 
Choro esse golpe doeu. 
Ah a saudade vem 
Para esse amor além das fronteiras 
Além das oliveiras 
Que me põem a pedir perdão. 
Sou amante calado 
Ou gemendo no ouvido do pecado 
Mas não me permito chorar. 
As noites são muito longas 
Os dias muito escuros 
O mundo é muito injusto 
Em meu desespero ébrio de amor. 
Eu sinto o suspense a minha volta 
Incitado pelo ego da minha revolta 
De insatisfação da libido. 
Quem dera poder toca-la 
Ser passivo em seus desejos 
Sentir o mel de seus lábios 
Em nossos calorosos beijos 
Mas aonde acaba o azul do céu? 
Estais escondidas sob o véu 
Na distancia longínqua desse amor. 
Tudo passa a ser igual 
Céu e mar 
E o Infinito no horizonte para eu chorar...



Marcos de França
Imagem Web

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