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terça-feira, 6 de novembro de 2012

O beijo do adeus doeu muito em mim...






Fui condenado em uma noite escura,
Na casa velha, no trapiche assombrado,
A despedida da linda menina soluçando,
Com a voz entrecortada.
O meu desespero era notório
Em um estado de loucura e pavor.
Nem a lua estava acesa,
Somente os vaga-lumes em faróis baixos,
Mostrando a inerte tristeza.
Meu choro do medo de tudo
Delatava minha fraqueza
Que o tempo estava consumindo ali.
Ah o beijo do adeus doeu muito em mim
Para onde foi o meu amor,
Que a madrugada daquele sábado levou?
O temor solto ao relento noturno
Na madrugada amaldiçoada por mim
Mostrou-se orvalhada por minhas lagrimas
Em um amanhecer de sol
Era uma vida chegando ao fim.
Minha cidade ficou vazia
Minha alma angustiada e fria
Meu corpo apoiado ao meio fio da calçada
Com a emoção toda abalada
Tendo um muro e um posto por cumplice,
Onde tentei gritar por socorro
Mas a voz foi sufocada por meus prantos.
O adeus doeu...
Toda uma vida juntos seria pouco
E o pouco ficou menos ainda
Ainda sinto a malizia dos seus abraços
Tatuada em minhas memorias,
E num instante da vida que me perdi
Onde eu deixei de sorrir
Entrou uma vírgula em nossa história.
O beijo do adeus doeu muito em mim
Mas sei que não é o fim...

Marcos França
Imagem WEB

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